IDII entrevista o propositor da beatificação de D. Isabel

Entrevista

Prof. Hermes Rodrigues Nery, propositor da Causa de Beatificação de D. Isabel a Redentora

Jornalistas Maria Cecilia Penna e Thyago Mathias (IDII)

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Hermes Rodrigues Nery foi Presidente da Câmara Municipal de São Bento de Sapucaí, uma estância climática do interior de SP, entre 2009 e 2010.

Recuperou atas antigas do Legislativo, muitas remontando à época do Império. Com as transcrições paleográficas, descobriu que escravos alforriados lutaram na Guerra do Paraguai. Viu também referência a um quilombo, que deu nome a um bairro do município.

Imergindo na história da escravidão negra em seu município, travou conhecimento com Dona Luzia, uma senhora que há 40 anos mora na comunidade e mantém por décadas a festa do 13 de maio. Foi dela quem ouviu pela primeira vez uma referência à santidade de D. Isabel.

Com suas pesquisas pessoais, nas poucas biografias disponíveis sobre a Redentora, descobriu virtudes infindáveis na Princesa que, por seu gênero e seu catolicismo extremado, não pôde reinar no Brasil, da década de 1890 em diante.

Após conversar com Dom Antonio Augusto Dias Duarte, Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro que havia sido seu orientador no curso de pós-graduação na PUC-RJ, Hermes Nery foi estimulado a apresentar ao Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, que é sócio honorário do IDII, o pedido de abertura do processo de beatificação de D. Isabel.

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IDII: Quais sãos as evidências de santidade notáveis em Dona Isabel e que fundamentaram ou fundamentarão a abertura desse processo?

HRN: Escritos da Princesa D. Isabel (cartas, diários e apontamentos) dão uma dimensão exata da sua fé católica solidíssima, e de como viveu de modo exemplar a coerência dos princípios e valores do Evangelho, tanto na vida pessoal quanto pública. Suas opções e decisões estavam pautadas no humanismo integral, e deixou a melhor impressão de sua vida virtuosa em todos que conviveram com ela, tendo o respeito inclusive de seus adversários. Escritos de intelectuais e autoridades da época e mesmo durante o século XX (apesar do patrulhamento ideológico e da conspiração do silêncio que sofreu), atestam suas inúmeras qualidades e virtudes, e o quanto a sua firme adesão à fé foi um dos elementos que fizeram tantos temerem o 3º Reinado. Há relatos também do povo, de quem conheceu D. Isabel e recebeu dela acolhida e apoio, e muitos gestos concretos de quem soube exercer com elevada consciência a caridade cristã. Lembro-me, por exemplo, como ex-salesiano que sou, de que o Liceu Coração de Jesus, em São Paulo, foi construído em 1885, com auxílio da Princesa, com objetivo de oferecer aos negros libertos a oportunidade de estudar lá gratuitamente. Houve na Princesa D. Isabel uma grande sintonia com a doutrina moral e social da Igreja, tão bem expressa pelo Papa Leão XIII, com quem ela se correspondia. E como São João Bosco (com quem ela se encontrou pessoalmente em Milão, em 1880), um dos sinais evidentes de sua santidade foi como suas ações estiveram tão de acordo com o que a Igreja expõe em seu Magistério, e como as consequências destas ações foram tão benéficas para toda a sociedade.

O glorioso 13 de maio de 1888 foi um dos momentos mais jubilantes da nossa história. Machado de Assis o descreveu como “o único delírio popular que me lembro de ter visto”, tamanho impacto que foi a vitória do abolicionismo. Houve algo de sobrenatural nas explosões de alegria registradas em todas as partes do Brasil, por dias seguidos. Emilia Viotti da Costa explica que o processo que conduziu ao festivo desenlace fora “longo e difícil” e que “atualmente, parece possível atribuir-lhe um sentido, uma direção, uma lógica”. A percepção da problemática e o envolvimento direto da Princesa Imperial no movimento, sua opção e determinação deram o tom decisivo que garantiu o êxito do abolicionismo, sem derramamento de sangue. E bem mais o País ganharia se a República não tivesse interrompido o muito que D. Isabel desejou implementar: as condições efetivas de promoção social que desejava especialmente aos libertos pela Lei Áurea. Sua vida é rica de episódios que dão evidência de virtudes heroicas e de santidade, e de seu comprometimento em defesa dos mais fragilizados da sociedade, buscando a promoção humana, em todos os sentidos.

IDII: Cientes de que, até a beatificação, há um longo processo que inclui a observação à fama de santidade e a comprovação de virtudes e de, em uma última etapa, até um milagre, gostaríamos de saber se há já notícia de algum milagre atribuído à intercessão da Princesa.

HRN: Pela fidelidade à Igreja, a Princesa D. Isabel, com suas virtudes heroicas, manifestou a santidade (que se expressa em graus diversos), comunicando hoje mais intensamente os bens espirituais ao Brasil que tanto amou. “Não choreis! Ser-vos-ei mais útil após a minha morte e ajudar-vos-ei mais eficazmente do que durante a minha vida”, afirmou São Domingos. Uma leitura atenta de sua vida mostra claramente como ela viveu unida a Cristo e se santificou “por causa da sua incomparável devoção pelo seu Rei e Mestre” (Catecismo da Igreja Católica, 957), que é Jesus Cristo. A Ele foi fiel e assumiu as consequências do seguimento a Jesus, com perdas terrenas e ganho espiritual.

Escritos da Princesa, documentos e depoimentos sobre ela, revelam sinais de santidade.  Um fato, por exemplo: quando D. Isabel assinou a Lei Áurea, seu pai estava gravemente enfermo em Milão, muitos já esperavam que não viesse mais recobrar as forças. Quando D. Pedro II soube da notícia da abolição da escravatura, no mesmo momento em que recebeu a mensagem escrita pela filha, obteve uma súbita melhora, cuja recuperação permitiu que ele retornasse ao Brasil.

Conceição Borges Ribeiro Camargo em seu texto “A Passagem da Princesa Isabel por Aparecida” conta que na Sala dos Milagres, ao lado da Basílica, há uma grande corrente na parede, de 1857. Era de um escravo fugido que fora preso e algemado. Estando em Aparecida, pediu para que o seu feitor o deixasse passar pela Capela. Ajoelhado, pediu a Nossa Senhora que o libertasse, ao que a corrente caiu no chão. Em 1868, no mesmo local, quando a Princesa Imperial passava por uma ladeira próxima à Basílica de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, outro escravo também algemado havia entrado na capela e rezado na esperança de que se repetisse o milagre. Mas a corrente não se partiu. Muito triste, enquanto descia a antiga rua da calçada, atual ladeira Monte Carmelo, avistou a comitiva da Princesa D. Isabel, ao que, ajoelhando-se pediu a benção e misericórdia. Imediatamente dona Isabel ordenou que o escravo fosse colocado em liberdade. Ela não apenas concedia o bem a tantos (acudiu feridos e enfermos durante a Primeira Guerra Mundial, no Castelo d’Eu, etc.), como também recebeu benefícios espirituais de pessoas santas, como de Nhá Chica, em Caxambu (MG).

Andréa Lúcia da Silva de Paiva, em seu estudo “Espaços sagrados: monarquia, objetos e ‘santos’ na Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos” lembra que José do Patrocínio “se ajoelhou nos pés de D. Isabel e a chamou de santa, ‘Santa Isabel’.”  E reconhece que ainda hoje há manifestações de veneração à Princesa D. Isabel, considerada como santa por muitos devotos.  Destaca ainda que para muitos irmãos fiéis a Nossa Senhora do Rosário, “Isabel é ‘santa’ ou ‘quase santa’ (ainda não é ‘totalmente ‘santa’ porque ainda não foi oficializada pela Igreja Católica), por seu papel ‘integrador’, por viver em função do outro”. E acrescenta: “A vida da Princesa Isabel se aproxima de uma leitura bíblica na qual o termo ‘santo’ é utilizado para designar tudo o que está próximo de Deus ou que lhe é consagrado.” E tudo o que ela fez (em família, no governo, no exílio) foi confirmar a consagração a Deus, sendo fidelíssima à Igreja, com “uma vida contemplada pela religiosidade, um exemplo de ‘bondade’, ‘humanidade’ e ‘fé’, a ser seguido pelos fiéis”.

IDII: O senhor fez contato com a Família Imperial brasileira para tratar deste tema? Qual foi a reação de seus membros ou a posição oficial dela a respeito?

HRN: O primeiro contato foi com Dom Bertrand de Orleans e Bragança, em São Paulo. Nos reunimos em dois encontros por mais de três horas cada, em que conversamos muito detalhadamente sobre esta e outras questões. Dom Bertrand recebeu com viva satisfação a iniciativa do pedido de abertura do processo de beatificação e solicitou que seu irmão, Dom Antonio de Orléans e Bragança, pudesse nos acompanhar na audiência com Dom Orani João Tempesta, que ocorreu na manhã do dia 19 de outubro, no Rio de Janeiro. O próprio Dom Orani perguntou a Dom Antonio como a Família Imperial brasileira via aquela iniciativa, ao que Dom Antonio disse que a família recebeu com boa aceitação o pedido vindo de uma comissão da Diocese de Taubaté. Dom Orani explicou então que faria os contatos necessários na França, para viabilizar as licenças que pudessem fazê-lo instituir a comissão especial para dar início aos estudos. No dia 29 de novembro, participamos do evento “A Catolicidade da Princesa Isabel vista por um bisneto”, em São Paulo, em que pudemos fazer uma palestra, juntamente com o Sr. José Carlos Sepúlveda da Fonseca e Dom Bertrand de Orleans e Bragança. Ao cumprimentar Dom Luiz, ele me disse estar de pleno acordo com o aprofundamentos dos estudos para a abertura do processo de beatificação da Princesa D. Isabel.

IDII: Sabemos que, além de levar anos, um processo de beatificação demanda a formação de equipes compostas por diferentes especialistas, o que o torna também dispendioso. De onde virão os fundos necessários para isso? Há já algum historiador ou especialista em temática isabelista envolvido ou convidado a formar tais equipes?

HRN: Conheci pessoalmente, em fevereiro de 1995, o Pe. Hélio Abranches Viotti, S.J., no colégio São Luís, em São Paulo, autor da biografia “Anchieta, o Apóstolo do Brasil”. Ele falava com entusiasmo da esperança que tinha da canonização de Anchieta, pedido que a própria Princesa chegou a fazer ao Papa em 1877. Decorridos mais de 30 anos de sua beatificação, vemos que realmente há processos demorados. No Brasil temos hoje aproximadamente 40 processos de beatificação sendo analisados. Em outubro de 1998, estive em Roma para a beatificação de Frei Galvão. Pouco depois de conversar com Dom Geraldo Majella Agnelo, vi a Praça de São Pedro tomada por bandeirinhas brasileiras, e de lá fui até o Colégio Pio Brasiliano conversar com a irmã Célia Cadorin, eficientíssima no processo que levou à canonização do primeiro santo nascido no Brasil. Interessante observar que em sua visita à província de São Paulo, em 1884, a Princesa registra em seu diário: “7h da manhã, missa no Convento da Luz!” Em meio a tantas igrejas, ela escolheu aquela construída pelo futuro Santo Antonio de Santana Galvão.

De fato, o processo é dispendioso, exigirá estudo aprofundado, consulta a vasta documentação e a confirmação de milagres em nossos dias. Mas tudo isso é sempre movido pela fé e pelo realismo cristão, e é necessário que seja assim mesmo, pois sabemos que “o mistério de comunhão bem-aventurada com Deus e com todos os que estão em Cristo supera toda compreensão e toda imaginação” (Catecismo, 1027). É o mistério da fé, pois é Deus quem opera todo bem, no tempo devido. Quando for constituída a comissão por Dom Orani, virão os recursos necessários, e seus membros devem perseverar nos estudos, na oração e na confiança d’Aquele que opera, que é Jesus Cristo.

Desde o dia em que foi entregue o pedido de abertura do processo de beatificação, alguns estudiosos e pesquisadores foram contatados e se colocaram à disposição, ao que levaremos as sugestões à Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro: o Prof. Bruno de Cerqueira, do Instituto D. Isabel, o Prof. Armando Alexandre dos Santos, do Instituto Histórico de São Paulo, entre outros. Todos se colocaram à disposição em colaborar e trabalhar na referida comissão.

IDII: Que avaliação o senhor faz das representações da Princesa Imperial D. Isabel no imaginário popular?

HRN: Importante esta pergunta. E cabe respondê-la com precisão: o respeito, o carinho, o sentimento de profunda gratidão, a estima, devoção e veneração do povo brasileiro por D. Isabel, que vem desde o glorioso dia 13 de maio, é expressão de uma manifestação natural que reconhece nela um carisma especial de quem recebeu a graça da santidade. Ao contrário do que uma imprensa ideologizada já em seu tempo, dizendo que tanto ela quanto seu esposo, o Conde d’Eu, não tinham popularidade, não corresponde com o depoimento daqueles que puderam conhecê-los de perto e ver o quanto a Princesa era muito querida pelo povo brasileiro que ela tanto amava. Sempre foi muito bem recebida, acolhida e acarinhada, principalmente pelos negros alforriados. E mesmo no seu exílio, o relato de todos que a procuravam, atesta a bondade com que ela recebia seus visitantes, e como ela era muito respeitada aonde ia. Ela foi hostilizada pelos republicanos positivistas, que lhe impuseram um cruel banimento – o mais longo sofrido por uma autoridade política do Brasil. Mas havia uma aura que eles não conseguiram fazer desaparecer, pelo contrário, até a sua morte ficaram constrangidos de ver o quanto a população queria que ela voltasse ao Brasil.

É certo que depois de sua morte, e por durante muitas décadas os intelectuais modernistas se incomodaram com esta aura que permaneceu, apesar da conspiração do silêncio que fizeram. E sem saber como conter o reconhecimento de sua aura, vinha do povo, especialmente dos que festejavam o 13 de maio, o respeito e a devoção por ela. Seu nome ficou impregnado na alma da nossa nação. Em muitas pesquisas ela sempre é citada como uma das grandes mulheres brasileiras. E várias manifestações, até mesmo entre artistas de diversos segmentos e tendências culturais, confirmam o quanto ela – ainda hoje – representa uma força unitiva e integradora do Brasil. Mas não do Brasil macunaímaco de Mário de Andrade. E mesmo sem ainda entender bem do quanto ela significa, muitos a saúdam efusivamente, a exemplo do que fez Caetano Veloso em sua música 13 de maio (http://www.youtube.com/watch?v=Aje0MrJyyx0).

A exemplo do cristianíssimo São Luís — rei francês do séc. XIII —, ela representa um projeto de Brasil comprometido com os princípios e valores do humanismo integral, que Bento XVI tão bem explicitou em sua encíclica Caritas in Veritate.

Muitos intelectuais quiseram atribuir a veneração natural à Princesa D. Isabel a representações do imaginário popular. Há teses acadêmicas nesse sentido. Mas há nela “algo mais” que transcende estas tentativas de enquadrá-la em reducionismos e camisas-de-força ideológicas. Uma vida de fé não é um mero dado cultural, mas uma presença vivificante. Ela coroou o movimento da Abolição que ocorreu sem derramamento de sangue justamente por seu posicionamento pautado nos princípios e valores cristãos.  O seu processo de beatificação irá fazer justiça ao muito que ela fez pelo Brasil e pela Igreja.

IDII: Nosso Instituto tem como missão resgatar e retomar o abolicionismo, que encontra em Dona Isabel sua realização maior e se fundamenta nas obras de Joaquim Nabuco, André Rebouças e José do Patrocínio, entre outros grandes abolicionistas. Em que medida o pedido desse processo de beatificação ressalta a necessidade de um neoabolicionismo para o Brasil de hoje?

HRN: Outra questão relevantíssima, que justifica a existência do IDII: promover o neoabolicionismo, que vai ao encontro da proposta de efetiva promoção social desejada pela Princesa D. Isabel, necessária para evitar outras formas de violência e atentados contra a dignidade da pessoa humana, em nosso País. As vozes defensoras da abolição no séc. XIX (Joaquim Nabuco, André Rebouças, José do Patrocínio, entre outras), contaram com o apoio concreto da Princesa Imperial, que entendeu e aceitou a legitimidade da demanda pela libertação dos escravos, que o processo deveria ser gradual e com mobilização e conscientização. E soube ter precisão decisória com a corajosa Lei Áurea (enxutíssima), esperando evidentemente prosseguir com o desafio de garantir a justiça social, mas que não foi possível viabilizar por causa do golpe de 1889. Os governos da República agravaram ainda mais a crise social, porque foi seguida, até hoje por uma grave crise moral, chegando até os nossos dias em que prevalecem outras formas de escravidão, além da aguda crise de credibilidade das instituições públicas, cujo sistema político se tornou plutocrata, populista e demagógico. Nesse sentido, foram acertados os propósitos do IDII já no seu lançamento, em 2001, diagnosticando os males da República Velha que ainda continuam vigentes na Nova República. Justifica-se, portanto, hoje um movimento neoabolicionista, a começar por uma profunda reforma política, que permita o Brasil reencontrar o sentido e a direção, por exemplo, que D. Isabel desejou dar, para o Brasil realmente alcançar com dignidade o seu destino promissor.

IDII: Em uma entrevista sua a um blog monarquista, o senhor disse que coube ao “Movimento Legislação e Vida” da Diocese de Taubaté apresentar o pedido de beatificação. Como esse movimento se relaciona à memória de D. Isabel e por que ele se interessou em abraçar a causa da beatificação?

HRN: O Movimento Legislação e Vida, fundado em 28 de outubro de 2005, pelo Bispo Diocesano de Taubaté, vem trabalhando na defesa da vida e da família, tendo tido êxito junto com outros grupos em todo o país, na luta contra a legalização do aborto. Como presidente da Câmara Municipal de São Bento do Sapucaí, foi possível revisar o texto constitucional local e promulgar, em 16 de abril de 2010, a primeira lei orgânica pró-vida do Brasil, a reconhecer em seu preâmbulo e em diversos artigos, o direito à vida como primeiro e principal de todos os direitos humanos, garantindo a proteção da vida humana, desde a concepção até a morte natural, conforme as diretrizes do humanismo integral. Este foi inclusive o tema da minha monografia de pós-graduação em Bioética, pela PUC-RJ. Quando tomamos conhecimento da biografia da Princesa D. Isabel houve uma profunda identificação de suas ações com as diretrizes do Movimento Legislação e Vida, e do movimento abolicionista com a causa atual da defesa da vida, que é também uma causa da Igreja, na defesa do direito ao ser humano mais fragilizado (especialmente o nascituro) ao direto a vida. Nesse sentido, a beatificação de D. Isabel irá contribuir para reforçar ainda mais o referencial do Evangelho da Vida, para que alcancemos também no âmbito legislativo a proteção e promoção da vida humana, de modo integral, pois Jesus anunciou vida plena para todos (Jo 10,10).

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